Vale Tudo revela que Leonardo Roitman ainda vive: a reação devastadora de Heleninha

Nos últimos episódios de Vale Tudo, a trama chegou ao ponto mais inesperado da história: Leonardo Roitman, que todos acreditavam morto há mais de uma década, reaparece vivo. O segredo foi guardado a peito pela própria mãe, Odessy "Odete" Roitman, que preferiu esconder o filho do mundo ao invés de enfrentar as consequências do acidente que o deixou gravemente ferido.

Como o segredo veio à tona

A descoberta começa quando Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, descobre documentos que apontam para a existência de um homem em estado de semi‑incapacidade, mantido em reclusão por Ana Clara (Samantha Jones). Ao tentar confrontar Odete, a vilã atira em Ana Clara, que, antes de sucumbir, envia a localização de Leonardo para Heleninha Roitman (Paolla Oliveira).

Quando Heleninha chega ao local, depara-se com o rosto de seu irmão gêmeo, o mesmo rosto que ela carregava como lembrança dolorosa por 13 anos. O choque é imediato: lágrimas, gritos e um desespero que a leva a abandonar o mansão com passos trôpegos, sem rumo definido.

O desabrochar da crise de Heleninha

O desabrochar da crise de Heleninha

Nos dois dias que se seguem, Heleninha vagueia pelas ruas da cidade, incapaz de processar a revelação de que sua mãe mentiu sobre a morte do irmão. A culpa que carregava por acreditar ser responsável pelo acidente se transforma em raiva e desorientação. Amigos e familiares denunciam seu desaparecimento, temendo que ela se machuque ou caia em depressão profunda.

O reencontro com Leonardo ocorre no Hotel Roitman, exatamente na mesma noite em que Odete é assassinada. A polícia encontra as digitais de Heleninha na arma do crime, tornando‑a a principal suspeita. O gesto aparentemente aleatório revela-se mais complexo: Heleninha, ainda em estado de choque, tocou a arma ao tentar proteger o irmão que acabara de reencontrar.

A viralização nas redes sociais intensifica o drama. Internautes dividem opiniões entre quem culpa Odete por criar o segredo e quem vê Heleninha como vítima de um trauma que a empurrou ao limite da sanidade. O clima de suspense se mantém, pois a trama ainda não esclareceu se Odete teria sido assassinado por um cúmplice ou se houve intervenção de algum dos membros da família.

Para o público, a revelação de Leonardo serve de catalisador para uma série de perguntas: por que a mãe preferiu esconder o filho ao invés de buscar tratamento? Como a decisão de viver isolado influenciou a saúde mental de Leonardo? E, sobretudo, como a mentira perpetuada moldou a identidade de Heleninha ao longo de toda a sua vida?

Os produtores de Vale Tudo aproveitam esse ponto de virada para explorar temas como traição familiar, culpa intergeracional e o peso de segredos mantidos por décadas. A inclusão de um vídeo gravado por Nise (Teca Pereira) no mansão de Celina (Malu Galli), que detalha passo a passo o acidente e o subsequente encobrimento, funciona como um recurso narrativo para deixar o público à mercê de emoções cruas.

A família Roitman, agora confrontada com a verdade, precisa reavaliar suas relações. Enquanto Leonardo começa a receber tratamento adequado, sob os cuidados da equipe médica, Heleninha luta para provar sua inocência, ao mesmo tempo que tenta reconstruir a imagem de si mesma que sempre foi marcada pela dor da culpa.

Em termos de produção, o roteiro demonstra um cuidado especial ao desenvolver a psicologia dos personagens. Os diretores escolheram usar iluminação sombria nas cenas de descoberta, contrastando com cores mais neutras ao mostrar o retorno de Leonardo à vida cotidiana, sinalizando esperança após um longo período de sombras.

O impacto da trama vai além da tela; psicólogos consultados pelas emissoras destacam que a história reflete situações reais de famílias que repressam traumas. O caso de Heleninha pode servir como alerta para que processos de luto sejam acompanhados profissionalmente, evitando que a culpa prolongada leve a crises psicológicas graves.

Com a narrativa ainda em desenvolvimento, vale ficar de olho nos próximos capítulos. A investigação sobre o assassinato de Odete Roitman promete novos reviravoltas, enquanto o relacionamento entre Leonardo e Heleninha ainda tem muito a ser revelado, tanto para a família quanto para os telespectadores que acompanham cada detalhe dessa saga familiar repleta de segredos e emoções à flor da pele.

18 Comentários

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    Mateus Costa

    setembro 27, 2025 AT 19:25

    MEU DEUS QUE CENA!! 😭💔 Quem achava que o Leonardo tava morto tá com a cara de quem tomou um soco no estômago... A cena em que a Heleninha vê ele é pura dor cinematográfica. A gente passou 13 anos sentindo a falta dele, e aí a mãe esconde o filho como se fosse um segredo de Estado?! Isso aqui é mais pesado que qualquer novela dos anos 90. 🤯

    Eu fiquei com o coração apertado quando ela saiu correndo da mansão. Não era só choque, era culpa, raiva, medo... tudo junto. A gente não sabe o que é viver com uma mentira assim dentro da cabeça por tanto tempo. E aí, de repente, o irmão gêmeo aparece... vivo. É como se o espelho tivesse se movido e você visse a própria alma se despedaçando.

    Odete... minha rainha da maldade. Ela não só matou o filho psicologicamente, como matou a Heleninha também. A gente vê o quanto a culpa dela se transformou em uma prisão. E agora? A polícia acha que ela matou a mãe? Poxa, ela só tocou na arma pra proteger o irmão que achava que tava enterrado! Isso é traição da própria família, não crime.

    Esse vídeo da Nise? Foi o clímax da tragédia. Tudo que a gente suspeitava, confirmado em cenas sujas, apagadas, escondidas. E o pior: ninguém fez nada. Ninguém questionou. A família Roitman é um museu de segredos podres. E o Leonardo... ele tá vivo, mas ele tá perdido. Como alguém volta daquilo? Sem linguagem, sem identidade, sem tempo?

    Os produtores estão jogando com a psicologia do público como se fosse um jogo de xadrez. Cada close da Heleninha, cada silêncio do Leonardo... é um soco. E a iluminação? Aí sim, mestria. O escuro pra ela, o cinza suave pra ele. É como se o mundo tivesse mudado de cor quando ele voltou.

    Psicólogos estão certos: isso é real. Muitas famílias escondem traumas como se fossem vergonha. E aí, o filho que sobrevive vira um fantasma. A Heleninha não é uma assassina. Ela é uma sobrevivente que finalmente viu o que ela perdeu. E agora? Ela vai se perdoar? Ou vai se destruir tentando?

    Eu tô torcendo pra ela se curar. Mas... será que isso é possível depois de tudo isso? 🥺

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    Maurício Peixer 45620

    setembro 29, 2025 AT 16:56

    Este arco narrativo demonstra uma complexidade psicossocial de elevada densidade, cuja estruturação dramática opera sob o paradigma da repressão intergeracional. A figura materna, Odette Roitman, configura-se como um agente de trauma coletivo, cuja decisão de ocultação do paciente Leonardo - diagnosticado com sequelas neurológicas pós-traumáticas - viola princípios éticos fundamentais da bioética e da psicologia clínica. A reação de Heleninha, caracterizada por dissociação aguda e comportamento de fuga, alinha-se ao quadro clínico de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) com componente de culpa moral.

    A manipulação da evidência forense (digitais na arma) revela uma falha sistêmica na narrativa judicial, onde a emoção substitui a racionalidade investigativa. A produção televisiva, por meio de recursos cinematográficos como paleta cromática contrastante e montagem temporal não-linear, opera como um veículo de conscientização sobre os efeitos da negação psíquica em contextos familiares patológicos.

    É imperativo que a mídia continue a abordar tais temas com rigor, promovendo não apenas entretenimento, mas também educação emocional. A ausência de intervenção terapêutica no núcleo familiar Roitman reflete a realidade de muitos lares brasileiros, onde o luto não processado se transforma em violência simbólica. Recomenda-se a implementação de protocolos de apoio psicológico em contextos de reencontro pós-traumático, especialmente quando envolvem gêmeos e memórias compartilhadas.

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    Gabriel Gomes

    setembro 30, 2025 AT 07:55

    que cena de cair o queixo 😳💔

    eu chorei de verdade, sério. tipo, o que a mãe fez é inimaginável. e a Heleninha... ela só queria um abraço, e aí aparece o irmão? nem sei se é feliz ou triste. só sei que não consigo parar de pensar nisso.

    se alguém me disser que não vai ficar viciado nisso, tá mentindo. 🤫

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    Espaço Plena Saúde

    outubro 1, 2025 AT 15:47

    Erro gramatical no texto: "a polícia encontra as digitais de Heleninha na arma" - o correto é "digitais" no plural, mas o termo técnico correto é "impressões digitais". Além disso, "Odete teria sido assassinado" está incorreto: "Odete" é feminino, logo, deve ser "assassinada". Detalhes assim minam a credibilidade do texto, mesmo que a trama seja brilhante.

    Por outro lado, o desenvolvimento psicológico de Heleninha é bem construído. A culpa não processada é um tema subexplorado na TV brasileira, e aqui foi tratado com maturidade. Parabéns ao roteiro.

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    Vilmar Dal-Bó Maccari

    outubro 2, 2025 AT 14:26

    essa cena do reencontro... tudo que a gente sente em silêncio

    ela não gritou. ela só saiu andando. isso é mais forte que qualquer diálogo.

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    Thiago Mesadri

    outubro 2, 2025 AT 15:01

    Odete operou um trauma coletivo de nível 5 na família Roitman. A negação da morte de Leonardo não foi proteção, foi um ato de controle psicológico. O sistema familiar se tornou um laboratório de repressão. A Heleninha, por sua vez, internalizou o trauma como culpa pessoal - padrão clássico de sobrevivente em contextos de abuso emocional. A cena da arma não é acidental, é simbólica: ela tenta proteger o que ela acreditava perdido, e o sistema a acusa. É o paradoxo da verdade enterrada. O vídeo da Nise? É o superego da família voltando pra te acordar. E o Leonardo? Ele tá vivo, mas não tá inteiro. A cura começa quando a mentira é exposta. Ainda tem muito pra vir. E o pior? Ainda tem quem defende a Odete. Isso é que é o verdadeiro mal.

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    Zuleika Brito

    outubro 3, 2025 AT 11:13

    eu não consigo parar de pensar nisso 🌸

    quando a Heleninha viu ele... foi como se o tempo tivesse voltado e ela tivesse visto a própria alma. e aí, tudo que ela achava que era culpa dela... era na verdade um segredo que a mãe carregava. isso dói. não é só triste, é profundo. tipo, a gente cresce com essas histórias de família, e aí descobre que tudo era mentira. e aí, o que a gente é? o que a gente sente? eu tô aqui chorando por uma personagem de novela, mas é porque ela me lembra de tantas pessoas que sofrem em silêncio.

    o Leonardo tá vivo, mas ele tá sozinho. e a Heleninha tá viva, mas ela tá perdida. e a Odete? ela morreu, mas o que ela fez ainda tá vivo. e isso... isso é o pior de tudo.

    se alguém tiver um abraço pra dar pra Heleninha, me avisa. eu dou o meu. 🤍

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    Rudson Martinho

    outubro 4, 2025 AT 22:19

    Essa trama é uma piada disfarçada de drama. Leonardo Roitman "sobreviveu" mas não tem nenhuma evolução plausível? Ele está em estado de semi-incapacidade há 13 anos e de repente vira um personagem com emoção? A mãe esconde o filho por "não querer enfrentar as consequências"? Isso é um clichê de novela de 1998. A Heleninha é uma personagem sem profundidade - apenas uma vítima de plot twist. O vídeo da Nise? Um recurso de escritor preguiçoso. A iluminação? O único elemento original. O resto é pura repetição de fórmulas que já mataram a novela brasileira. E os psicólogos consultados? Claro, porque nada é mais credível que um "psicólogo consultado" em novela. Só falta um narrador dizendo "isso acontece na vida real".

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    Paulo Lima

    outubro 6, 2025 AT 18:37

    tem coisa mais pesada que uma mãe esconder o filho vivo?

    eu não sei. mas sei que a Heleninha tá sozinha nesse caos. e o pior? ninguém nem perguntou se ela tava bem antes disso tudo.

    ela só queria um abraço. e aí, quando ele veio... tudo desmoronou.

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    Jéssica Magalhães

    outubro 6, 2025 AT 23:24

    eu não entendi nada mas ta muito bonito

    chorei

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    Gilbert Burgos

    outubro 7, 2025 AT 23:55

    Se a produção quer ser séria, pare de usar clichês como "alma quebrada" e "coração apertado". Isso não é literatura, é propaganda de sabonete. A ideia de um irmão gêmeo que sobreviveu em segredo é interessante, mas o roteiro trata como se fosse um conto de fadas triste. Onde está a investigação psicológica real? Onde está o diagnóstico do Leonardo? Nada. Só emoção barata. E o vídeo da Nise? Um deus da máquina. Isso não é drama, é melodrama de quinta categoria. E ainda tem gente que acha isso arte? Não é. É entretenimento de baixa qualidade disfarçado de profundidade.

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    Ariana Jornalistariana

    outubro 9, 2025 AT 10:39

    É lamentável que a mídia continue a romantizar a repressão emocional como se fosse tragédia shakespeariana. Odete não é uma vilã - ela é uma representação viva da hipocrisia familiar brasileira. A Heleninha, por sua vez, não é uma vítima, é um produto de uma educação que ensina a silenciar. E o reencontro? Um recurso manipulador para aumentar o IBOPE. Nada disso reflete a realidade. Nenhuma família brasileira esconde um filho ferido por 13 anos. Nenhuma. Isso é ficção absurda, e o público está sendo enganado com o rótulo de "drama psicológico". Onde está a crítica social? Onde está a denúncia? Só há lágrimas. E isso é o que querem: lágrimas, não reflexão.

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    carlos eduardo

    outubro 9, 2025 AT 11:11

    ah, então a Odete era a vilã desde o começo? Claro, porque toda mãe que protege o filho é má, né? 😒

    o que vocês não querem ver é que ela fez o que achava que era melhor. o Leonardo tava morrendo. ela não tinha dinheiro pra tratamento. então escondeu ele. não foi perfeito, mas foi amor. e a Heleninha? ela não é uma vítima, ela é uma filha que nunca perdoou a mãe por não ser perfeita. agora que o irmão voltou, ela quer culpar todo mundo. é só isso.

    e o vídeo da Nise? isso é o que chamam de "clímax"? um papel amassado achado no armário? sério? isso é o que passa por roteiro hoje em dia?

    se a gente for levar isso a sério, então toda mãe que esconde um filho do mundo é uma assassina. e aí, onde fica a compaixão?

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    Eber Santos

    outubro 11, 2025 AT 03:16

    eu tô aqui pensando que a Heleninha não está sozinha. tem muita gente que cresceu achando que era responsável por algo que não era culpa dela. e aí, um dia, descobre que tudo era mentira. e aí, o que a gente faz? se perdoa? ou se afunda?

    o que a gente precisa ver é que o Leonardo não é só o irmão. ele é a memória que a família não quis aceitar. e a Heleninha? ela é o corpo que carrega essa memória. e agora, eles vão se reconstruir juntos. não porque é bonito. mas porque é necessário.

    se alguém precisa de um abraço hoje, eu tô aqui. 🤍

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    Clarissa Ramos

    outubro 12, 2025 AT 01:08

    ela saiu andando... e o mundo ficou em silêncio atrás dela

    é como se o tempo tivesse virado pra trás, mas o coração dela tivesse ficado no mesmo lugar

    ela não gritou. ela não chorou. só foi. como se o chão tivesse sumido e ela tivesse que andar mesmo assim

    o irmão dela tava lá. vivo. e ela não sabia se era um milagre ou um pesadelo

    eu acho que ela tá com medo de tocar nele. porque se ela tocar, ele vai desaparecer de novo

    e a mãe? ela não era má. era só assustada. e o medo faz as pessoas fazerem coisas que a gente não entende

    mas agora... agora o passado tá acordado. e não vai mais dormir

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    ROGERIO ROCHA

    outubro 12, 2025 AT 22:29

    Esta trama representa um marco na narrativa televisiva brasileira, por sua profunda imersão nos mecanismos de luto não resolvido e repressão emocional. A construção psicológica de Heleninha Roitman é um exemplo de escrita dramática de alta qualidade, alinhada aos princípios da terapia cognitivo-comportamental. A ocultação do irmão por Odete configura-se como um mecanismo de defesa patológico, que, embora motivado por amor, resulta em disfunção sistêmica. A produção, por meio de recursos visuais e narrativos, demonstra domínio técnico e sensibilidade ética. Recomendo esta análise como material de estudo em cursos de comunicação e psicologia.

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    Adilson Brolezi

    outubro 13, 2025 AT 21:12

    eu tô aqui pensando que talvez a Heleninha não esteja perdida...

    talvez ela só esteja encontrando de novo o que perdeu

    e o Leonardo? ele não tá só. ele tá com ela. mesmo que ela não saiba ainda

    isso aqui não é só uma novela. é um abraço pra quem nunca teve coragem de pedir um

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    Mateus Costa

    outubro 14, 2025 AT 12:40

    o comentário do @carlos eduardo me fez pensar... e se a Odete não fosse má? e se ela tivesse feito isso porque não tinha outro jeito? e se ela tivesse medo de perder o filho de novo? e se ela tivesse achado que esconder ele era salvar ele?

    isso muda tudo. porque aí a Heleninha não tá brigando com uma vilã. ela tá brigando com o amor que não entendeu.

    e aí, o que a gente faz? perdoa? ou continua sofrendo?

    eu acho que o verdadeiro drama não é o segredo. é o silêncio que veio depois.

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