Beyoncé: tudo que você precisa saber sobre a rainha do pop
Se você já cantou "Single Ladies" no chuveiro ou ficou vidrado no show do Coachella, já tem contato com a Beyoncé. Mas quantas histórias e detalhes cercam a artista que virou ícone cultural? Aqui a gente reúne os principais fatos, curiosidades e dicas pra você entender por que Beyoncé continua no topo.
Da Destiny's Child ao sucesso solo
Beyoncé nasceu em Houston, Texas, em 1981, e começou a cantar ainda criança num coral da igreja. Aos 7 anos, ela entrou no grupo Girl’s Tyme", que mais tarde viria a ser a famosa Destiny's Child. O caminho não foi fácil: a banda passou por mudanças de nome, integrantes e até processos judiciais, mas acabou firmando seu lugar nas paradas com hits como "Say My Name" e "Bootylicious".
Em 2003, Beyoncé lançou seu primeiro álbum solo, Dangerously in Love, que trouxe "Crazy in Love" – uma das músicas mais tocadas da década. O álbum rendeu 5 Grammys e mostrou que ela não precisava da banda para brilhar. Desde então, cada lançamento se tornou um evento: B'Day (2006), I Am... Sasha Fierce (2008) e Lemonade (2016) provaram que a artista sabe reinventar seu som e sua imagem.
Álbuns que marcaram gerações
4 (2011) foi o álbum que consolidou Beyoncé como força pop global. "Run the World (Girls)" e "Love on Top" se tornaram hinos feministas e de celebração. Já Homecoming (2019), gravado ao vivo no Coachella, transformou o festival em um tributo à cultura negra, trazendo danças, músicas e arranjos que poucos tinham visto antes.
Se o Renaissance (2022) é a prova de que Beyoncé ainda sabe surpreender, é porque o disco mergulha nos sons da dance music e do house, trazendo colaborações com artistas como Grace Jones e The Weeknd. Cada faixa parece ter sido pensada para criar uma pista de dança infinita, enquanto as letras falam de libertação e autoaceitação.
Além dos álbuns, Beyoncé é conhecida pelos videoclipes de alto conceito. O curta‑filme de Lemonade, exibido na Netflix, misturou poesia, histórias familiares e imagens poderosas da história afro‑americana. Já o visual de "Formation" gerou debate ao abordar questões raciais nos EUA, mostrando que a artista usa sua plataforma para provocar discussão.
Outro ponto que diferencia Beyoncé é seu ativismo. Ela fundou a BeyGOOD, que apoia projetos de educação, saúde e ajuda em desastres. Em 2020, ela doou milhões para a campanha de vacinação contra a Covid‑19 nos EUA e ajudou a financiar escolas em comunidades carentes.
Quer curiosidades rápidas? Ela tem 28 Grammys (recorde), canta em seis idiomas diferentes, tem um perfume próprio – Heat – e já fez a primeira performance solo no Grammy que durou mais de 15 minutos de pura energia.
Se a pergunta que não quer calar é: "Qual será o próximo passo de Beyoncé?" a resposta parece ser a mesma de sempre – surpreender. Seja um álbum inesperado, um novo visual ou um projeto social, a rainha do pop não para de evoluir.
Então, da próxima vez que ouvir "Halo" no rádio, lembre‑se de que por trás da melodia há anos de trabalho, reinvenções e uma vontade incansável de representar a força feminina. Beyoncé não é só música, é um movimento que continua inspirando milhões ao redor do mundo.
-
9
A 67ª edição do Grammy Awards revela uma lista diversificada de nomeados, com Beyoncé na liderança, quebrando recordes. Artistas destacados como Kendrick Lamar, Billie Eilish e Taylor Swift mostram a profundidade da cena musical atual. O evento, que ocorrerá em Los Angeles, é um retrato da contínua evolução e inovação da indústria da música, atraindo atenções globais.