Filme Brasileiro 'Ainda Estou Aqui' é Indicado ao Globo de Ouro 2025

O cinema brasileiro alcançou um marco expressivo com a indicação do filme 'Ainda Estou Aqui' (Still I'm Here) ao prestigiado Globo de Ouro 2025. Dirigido pelo renomado cineasta Walter Salles, o filme concorre na cobiçada categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, reafirmando a capacidade do Brasil em criar obras cinematográficas de relevância global. Salles, conhecido mundialmente por 'Central do Brasil', já havia recebido uma indicação ao Globo de Ouro há 25 anos, vencendo naquela ocasião. Desta vez, ele retorna aos holofotes com uma obra que transcende fronteiras, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva.

A contribuição de Fernanda Torres para o filme não passou despercebida. Indicada para o prêmio de Melhor Atriz em Drama, Fernanda se junta a um selecionado grupo de concorrentes, incluindo Angelina Jolie, Kate Winslet, Nicole Kidman, Pamela Anderson e Tilda Swinton. Esta indicação consolida ainda mais a reputação de Torres como uma das atrizes mais talentosas e versáteis do Brasil. Sua atuação foi amplamente elogiada por críticos internacionais, que destacaram sua profundidade emocional e presença magistral.

'Ainda Estou Aqui' narra a comovente saga da família Paiva, abordando temas de resiliência e identidade, traços inegáveis no trabalho de Walter Salles. Esta obra, além de uma emocionante narrativa familiar, é uma reflexão sobre as complexidades da vida e da memória, um convite ao público para um mergulho emocional e introspectivo. Sendo uma adaptação de um livro tão significativo, o filme carrega em sua essência um rico legado literário que dialoga diretamente com as particularidades da sociedade brasileira.

Recebendo as notícias das nomeações enquanto estavam em Londres, Walter Salles e Fernanda Torres compartilharam o momento com o cineasta mexicano Alfonso Cuarón, que comandou uma sessão especial do filme. Essa interação com diretores de outras partes do mundo reflete o crescente reconhecimento e apreciação internacional pelo cinema produzido no Brasil. É um testemunho de como a indústria cinematográfica brasileira tem se expandido e adaptado para capturar o interesse global, promovendo histórias que, apesar de locais, têm ressoado universalmente.

A expectativa para o anúncio dos vencedores na 82ª edição do Globo de Ouro, agendada para 5 de janeiro de 2025, em Los Angeles, é enorme. Para muitos, a simples indicação já representa uma vitória por colocar o Brasil no mapa das principais premiações cinematográficas do mundo. Porém, a possibilidade de levar o prêmio reforça a espera por um reconhecimento ainda mais significativo da rica tapeçaria cultural do país.

A Academia de Cinema observa um ano de introdução inovadora, onde a diversidade é destacada entre os indicados. Não apenas o cinema brasileiro está em destaque, mas também uma variedade de obras de países ao redor do mundo. A concorrência é uma prova da saudável competitividade e da rica diversidade que define o cinema moderno. O Globo de Ouro 2025 promete ser uma celebração da arte cinematográfica em suas mais variadas formas e expressões.

Com 'Ainda Estou Aqui', Walter Salles e Fernanda Torres reafirmam a capacidade do Brasil de narrar histórias impactantes, que dialogam tanto com o público local quanto internacional. Tal feito é uma conquista para o cineasta e a atriz, mas também para todos os profissionais que fazem parte dessa produção, mostrando que o Brasil tem talentos que não devem e não podem ser ignorados. Esperemos, ansiosos, pelo desfecho da cerimônia e pelo reconhecimento que, há tanto tempo, o cinema brasileiro merece.

19 Comentários

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    Rodrigo Lor

    dezembro 11, 2024 AT 22:40
    Mais um filme brasileiro que vira notícia só porque alguém famoso apareceu nele. Walter Salles já fez melhor, e Fernanda Torres é boa, mas não é Angelina Jolie. Essa indicação é pura política de diversidade, não qualidade.
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    Washington Cabral

    dezembro 12, 2024 AT 16:17
    O cinema brasileiro tem uma trajetória rica e profundamente humana. 'Ainda Estou Aqui' não é só um filme, é um ato de resistência cultural. A forma como a memória é tratada, a sutileza das emoções, tudo isso é raro no cinema global atual. Parabéns a toda a equipe.
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    João Jow

    dezembro 13, 2024 AT 09:08
    ISSO É UMA VITÓRIA NACIONAL! O BRASIL ESTÁ NO MAPA! NINGUÉM PODE DIZER MAIS QUE NÓS NÃO SABEMOS FAZER CINEMA! ESSA INDICAÇÃO É UMA PROVA DE QUE O MUNDO PRECISA DO NOSSO OLHAR! VAMOS GANHAR E MOSTRAR QUE O BRASIL É MAIOR QUE TODOS OS OUTROS!
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    Equipe Rede de Jovens Equipe Adorador

    dezembro 13, 2024 AT 18:22
    A qualidade técnica da fotografia, a direção de arte meticulosa, a trilha sonora integrada à narrativa... tudo isso demonstra um nível de profissionalismo que raramente se vê em produções de baixo orçamento. A atenção aos detalhes é impecável.
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    João Victor Melo

    dezembro 15, 2024 AT 11:09
    Isso aqui é o tipo de momento que faz a gente acreditar de novo no cinema brasileiro. Não é só sobre premiação, é sobre mostrar que histórias reais, profundas, podem tocar o mundo inteiro. Vamos torcer juntos!
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    Nazareno sobradinho

    dezembro 17, 2024 AT 07:10
    Será que alguém percebe que essa indicação foi manipulada? O Globo de Ouro tem uma agenda política clara. Eles querem parecer 'inclusivos', então escolheram um filme brasileiro só porque é fácil. Eles não viram o filme. Nem sabem quem é o Walter Salles. É só marketing. E aí, quando perdermos, vão dizer que 'o Brasil não merecia'. Já vi isso antes.
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    Mateus Costa

    dezembro 19, 2024 AT 04:00
    Essa indicação é mais do que um prêmio. É um sinal de que o mundo está olhando para o Sul. O Brasil não é só futebol e Carnaval. Temos histórias que machucam, curam e transformam. E esse filme é uma delas. Parabéns, Fernanda. Você não só atuou, você respirou a dor da família Paiva.
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    Maurício Peixer 45620

    dezembro 19, 2024 AT 07:19
    A estrutura narrativa do filme demonstra uma adesão rigorosa aos princípios da dramaturgia clássica, com arco de transformação bem definido para o protagonista. A escolha de não linearidade na montagem é tecnicamente complexa e exige um domínio avançado de edição temporal. A performance de Fernanda Torres opera em níveis de subtexto que ultrapassam o escrito.
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    Gabriel Gomes

    dezembro 20, 2024 AT 18:45
    fiquei com os olhos molhados só de ver o trailer 😭 esse filme é puro coração. parabéns a todos que fizeram isso acontecer 🙌
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    Espaço Plena Saúde

    dezembro 22, 2024 AT 04:46
    O título está errado. O filme se chama 'Ainda Estou Aqui', não 'Still I'm Here'. A tradução não é literal. O uso do inglês no título é desnecessário e soa pretensioso.
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    Vilmar Dal-Bó Maccari

    dezembro 22, 2024 AT 22:21
    Boa.
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    Thiago Mesadri

    dezembro 23, 2024 AT 10:17
    A produção operou com uma eficiência logística impressionante considerando os constraints orçamentários e a complexidade das locações. A integração de elementos simbólicos na direção de arte reflete um entendimento profundo da semântica visual da memória. A performance de Torres é um caso de estudo em atuação consciente.
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    Zuleika Brito

    dezembro 23, 2024 AT 16:39
    Esse filme me fez pensar em minha avó. Em como a dor se transforma em silêncio. Em como a gente continua mesmo quando parece que não tem mais força. Não é só cinema. É um abraço que a gente nunca pediu, mas precisava. ❤️
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    Rudson Martinho

    dezembro 24, 2024 AT 15:18
    Essa indicação é uma piada. O filme é lento, o roteiro é clichê, e a atuação de Fernanda Torres é exagerada. O Globo de Ouro está mais interessado em fazer política do que em premiar arte. O Brasil não precisa disso para ser valorizado.
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    Paulo Lima

    dezembro 25, 2024 AT 05:24
    É bom ver o Brasil sendo visto. Não precisa ser o melhor, só precisa ser visto. E isso já é algo.
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    Jéssica Magalhães

    dezembro 26, 2024 AT 16:45
    não assisti mas parece chato
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    Gilbert Burgos

    dezembro 27, 2024 AT 23:45
    Mais um filme que usa a dor da classe média como moeda de troca. O Brasil tem problemas reais. Eles escolheram uma história de sofrimento privado para exportar. É elegante. É cult. É irrelevante.
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    Ariana Jornalistariana

    dezembro 28, 2024 AT 10:03
    A escolha de Salles para representar o Brasil é sintomática. Ele é um cineasta que já se tornou um produto de exportação. Onde estão os novos nomes? Onde estão os filmes que não dependem de nomes internacionais para serem levados a sério? Essa indicação é uma fachada.
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    carlos eduardo

    dezembro 30, 2024 AT 01:27
    Ah, então agora é pra celebrar porque um filme brasileiro foi indicado? E o resto do cinema nacional que não teve chance? Onde está o filme do nordeste? O da periferia? O que não tem o nome de um diretor famoso? Essa indicação é uma farsa. Mas eu vou assistir só pra ver se é tão bom quanto dizem. E se for? Vou dizer que é só por sorte.

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