Supertramp: tudo que você precisa saber sobre a banda que fez história no rock
Se você curte rock dos anos 70 e 80, provavelmente já ouviu alguma música do Supertramp. Essa banda inglesa‑holandesa misturou rock progressivo com pop e conseguiu criar faixas que ainda tocam nas rádios e nas playlists. Vamos conversar um pouco sobre como tudo começou, quais são os maiores sucessos e alguns fatos curiosos que você talvez não conheça.
Como surgiu o Supertramp?
O grupo nasceu em 1969, quando o baixista e vocalista Rick Davies se juntou ao tecladista Richard Palmer Jenkins. Eles começaram a tocar em pubs de Londres e, em poucos anos, recrutaram o baterista Bob C. Siegel, o guitarrista Roger Hodgson e o percussionista Kevin Currie. O nome “Supertramp” veio de um livro de Jack Kerouac, que falava sobre um viajante nômade. Essa pegada de liberdade combinou com a vontade da banda de experimentar sons diferentes.
O primeiro álbum, “Supertramp”, saiu em 1970, mas foi o segundo, “Indelibly Stamped” (1971), que começou a chamar atenção. Ainda assim, o grande salto aconteceu em 1974, quando lançaram “Crime of the Century”. A música “Dreamer” já mostrava o estilo marcante: teclados pulsantes, vocais harmonizados e letras que falam de sonhos e frustrações.
Os maiores hits e discos que definiram a carreira
Se tem um álbum que todo mundo cita quando pensa no Supertramp, é “Breakfast in America” (1979). Nele, a faixa “The Logical Song” virou um clássico universal, falando de como a educação pode transformar a gente em alguém “lógico demais”. Outros sucessos do disco são “Goodbye Stranger” e “Take the Long Way Home”. Essa fase trouxe ainda mais melodia pop, mas sem perder a pegada progressiva.
Outra fase importante foi o álbum “Even in the Quietest Moments...” (1977). “Give a Little Bit” ficou conhecido por ser um hino de solidariedade e ainda hoje aparece em trilhas de filmes e campanhas publicitárias. A combinação de guitarra acústica, piano e a voz única de Hodgson criou um som que se destacou da concorrência.
Vale lembrar que, em 1983, Hodgson deixou a banda para seguir carreira solo, o que mudou o som do Supertramp. Mesmo assim, o grupo continuou gravando, mas os discos posteriores não tiveram o mesmo impacto comercial. Ainda assim, fãs de longa data acompanham os shows e a energia ao vivo ainda arranca sorrisos.
Ficou curioso? O Supertramp tem mais do que hits: eles têm uma identidade sonora que mistura teclados atmosféricos, linhas de baixo marcantes e letras que falam de questões do dia a dia, mas sempre com um toque poético. Se quiser conhecer a banda, comece pelos álbuns citados aqui, crie uma playlist e deixe o ritmo levar.
Por fim, vale mencionar que o legado do Supertramp ultrapassa gerações. Vários músicos atuais citam a banda como influência, e as músicas continuam sendo usadas em trilhas de séries, comerciais e até em videogames. Então, se você ainda não mergulhou no universo do Supertramp, agora é a hora. Aperte o play e deixe a música falar por você.
-
9
Roger Hodgson volta a BH: terceiro show no Parque das Mangabeiras reaviva laço com o público
- por mAyLa LAtog
Ex-vocalista do Supertramp, Roger Hodgson fez seu terceiro show em Belo Horizonte no dia 25 de outubro de 2014, às 19h, no Parque das Mangabeiras. O repertório trouxe faixas da carreira solo que não haviam sido tocadas na cidade, como You Make Me Love You e Had a Dream. Ingressos variaram de R$ 80 a R$ 200, com classificação de 16 anos.